quinta-feira, 30 de abril de 2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

ADOLESCÊNCIA DO BEBÊ : CRISE DOS 2 ANOS

Adolescência do bebê:  crise dos 2 anos

Seu filho anda apresentando traços de rebeldia chegando perto dos 2 anos? Acredite: você não é a única que passa por isso! Saiba por que ocorre essa mudança de comportamento.
 
O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.
 
1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?
 
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou o famoso “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.
 
2. Esse comportamento é comum em qual idade?
 
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.
 
3. Existe alguma causa?
 
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender a sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para os pequenos. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais — por mais que isso não pareça possível.
 
4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
 
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.
 
5. Todas as crianças passam por isso?
 
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.
 
6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado ou o shopping?
 
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
 
7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
 
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas — isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.
 
Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.
 
8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
 
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.
 
Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.
 
 

terça-feira, 14 de abril de 2015

FILHOS - BRINCANDO DE AJUDAR

 

DENGUE . OS CRIADORES DO MOSQUITO PODEM ESTAR NA NOSSA CASA ...

 
 

20 DE ABRIL - NÃO HAVERÁ ATENDIMENTO


PORTARIA Nº 019/2015 – SMG

O Secretário Municipal de Gestão, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, especialmente a competência delegada por meio do artigo 4º do Decreto nº 55.703, de 17 de

novembro de 2014,

RESOLVE:

Art. 1º Fica suspenso o expediente nas repartições públicas municipais no dia 20 de abril de 2015.

DOC 14/04/2015, página 06

sábado, 11 de abril de 2015

CAMPANHA CEI VILA PRADO : ÁGUA ... QUE FALTA FAZ !!!





"SE VOCÊ NÃO SE TRANSFORMAR, NUNCA VAI VOAR "



MGII B BRINCANDO COM O MONTA-MONTA (06/04)


o brinquedo monta-monta desenvolve a imaginação, criatividade, concentração, noções matemáticas .
atividade desenvolvida pela professora Suzana (período da tarde)







MGI A/B EM ... PEQUENOS PINTORES ARTISTAS


atividade desenvolvida no período da tarde - profªs Juliana e Ester



BII A/B/C - DEGUSTAÇÃO DE BOLO DE CENOURA !!!



atividade desenvolvida no período da tarde - profªs Denise, Renata e Simone