domingo, 1 de junho de 2014

POLO DE FÉRIAS NÃO É RECREIO NAS FÉRIAS

Ser mãe e pai dá trabalho, exige tempo, esforço, mudanças internas, reorganização da vida, das metas, da rotina, das prioridades,  não é mesmo ?
Enquanto educadores  nos deparamos frequentemente com pais ou familiares que “não conhecem bem os seus filhos” , ou melhor, os educadores têm mais informações que podem ser repassadas aos médicos e outros profissionais, do que os próprios familiares. Isto acontece porque muitos pais não convivem mais com a intimidade das crianças e, portanto, não tem acesso às minúcias do que ocorre em suas vidas.

DEDICAÇÃO SUFICIENTE?

Quem vai dar sinais de que o tempo dado pelos pais não é suficiente é a própria criança.
Muitas vezes as crianças não vão falar tão diretamente, principalmente as menores, mas vão dar sinais que podem ser desde birras, problemas de convivência com colegas, irmãos, rejeição ou extremo apego à outra figura de cuidado.
Estamos nos aproximando do recesso escolar das crianças e adolescentes.  As crianças que frequentam aos Centros de Educação Infantil convivem com seus irmãos, primos, vizinhos que já estão no clima de férias escolares. Sendo assim, como fica a cabecinha da criança que sabe que os seus primos, vizinhos, irmãos, estão brincando (em Férias), e ela tem que ir para a escola ? Mesmo tendo alternativas de convivência familiar ?

Pais ou familiares: antes de DEIXAREM sua criança no CEI, coloquem-se no lugar da criança, OK ? Os CEI’s não são unidades assistencialistas, mas sim educativas. A criança tem direito a uma convivência intensa e extensiva com a sua família. É o direito delas.