6 dicas para não se tornar uma
mãe superprotetora
Mães superprotetoras, filhos
problemáticos. Como a personalidade da criança se forma entre 0 e 7 anos, os
pais devem tomar - muito - cuidado para não prejudicar o desenvolvimento do filho
com o excesso de cuidados.
Tudo em excesso faz mal- Amor,
carinho, proteção e ajuda na resolução de problemas geram segurança emocional
para seu filho. Mas, se a dose for muito grande, ele ficará sufocado. Você
poderá criar uma criança, um jovem e até um adulto dependente, que não toma
iniciativa para nada, já que a mamãezinha faz tudo por ele. Ou uma pessoa
revoltada pela falta de espaço para demonstrar sua personalidade, suas ideias e
ter sua independência. Lembre-se: Equilíbrio é a palavra-chave!
Imponha limites - Toda criança
"testa" os pais, para ver até onde pode ir. Se você não impõe
limites, ela se sente dona da situação. E pode, com o tempo, apelar para a
chantagem emocional, mentira e/ou agressividade. Não tenha medo de dizer
"não"! Brinque, demonstre seu amor e carinho, mas não deixe de lado
as regras, as responsabilidades e, principalmente, os limites. Ninguém quer um
filho mimado ou malcriado, certo?
Não deixe seu filho virar boneco
- Existem duas formas de superproteção materna: simbiótica, quando a mãe e o
filho não conseguem se afastar, e parasitária, quando a mãe não desgruda do
rebento. O excesso de cuidados pode vir por insegurança ou medo, que fazem a
mãe não deixar a criança dormir sozinha, arrumar seu material escolar, ir à
casa de um amiguinho... Se isso ficar incontrolável, procure um terapeuta.
Não impeça seu filho de correr
alguns riscos - Responsabilidade e iniciativa são importantes no
desenvolvimento do seu filho. Você pode dar conselhos, contar suas
experiências, mas ele terá que enfrentar obstáculos e correr alguns riscos,
sim! E mais: ficar frustrado quando algo não der certo. Se você o colocar numa
redoma de vidro, ele não saberá lidar com os problemas e desafios que a vida
traz.
Saiba lidar com os problemas de cada fase -Crianças
superprotegidas entre 0 e 6 anos tendem a apresentar timidez e egocentrismo
(pensar só nelas mesmas). Dos 7 anos até a adolescência podem surgir a
agressividade e a dificuldade em demonstrar sentimentos. E dos 18 anos em
diante, muita insegurança e problemas nos relacionamentos com os outros. Aja antes
que tudo isso aconteça!
Não crie razões para ser zelosa demais - São várias as explicações para quem protege
demais o filho: sentimento de culpa por ter rejeitado a gravidez ou o bebê, ter
esperado muitos anos pelo nascimento dele, o sofrimento pela morte de um filho,
achar que o herdeiro é perseguido pelo azar e pelos outros - e por aí vai. Não
se apoie nessas muletas! Seu filho é uma pessoa que está começando a própria
história, que deve ter as próprias vivências, e não se anular ou se rebelar por
causa de cuidados excessivos e falta de limites. Pense bem nisso.
Atualizado em 20/6/2014 Por
Simone Magalhães / Edição: MdeMulher