Ser mãe e pai dá trabalho, exige tempo,
esforço, mudanças internas, reorganização da vida, das metas, da rotina, das
prioridades, não é mesmo ?
Enquanto educadores nos deparamos frequentemente com pais ou
familiares que “não conhecem bem os seus filhos” , ou melhor, os educadores têm mais
informações que podem ser repassadas aos médicos e outros profissionais, do que
os próprios familiares. Isto acontece porque muitos pais não convivem mais com a
intimidade das crianças e, portanto, não tem acesso às minúcias do que ocorre em
suas vidas.
DEDICAÇÃO SUFICIENTE?
Quem vai dar sinais de que o tempo
dado pelos pais não é suficiente é a própria criança.
Muitas vezes as crianças não vão
falar tão diretamente, principalmente as menores, mas vão dar sinais que podem
ser desde birras, problemas de convivência com colegas, irmãos, rejeição ou
extremo apego à outra figura de cuidado.
Estamos nos aproximando do
recesso escolar das crianças e adolescentes.
As crianças que frequentam aos Centros de Educação Infantil convivem com
seus irmãos, primos, vizinhos que já estão no clima de férias escolares. Sendo
assim, como fica a cabecinha da criança que sabe que os seus primos, vizinhos,
irmãos, estão brincando (em Férias), e ela tem que ir para a escola ? Mesmo
tendo alternativas de convivência familiar ?
Pais ou familiares: antes de
DEIXAREM sua criança no CEI, coloquem-se no lugar da criança, OK ? Os CEI’s não
são unidades assistencialistas, mas sim educativas. A criança tem direito a uma
convivência intensa e extensiva com a sua família. É o direito delas.