domingo, 22 de junho de 2014

MÃES SUPERPROTETORAS, FILHOS PROBLEMÁTICOS

6 dicas para não se tornar uma mãe superprotetora



Mães superprotetoras, filhos problemáticos. Como a personalidade da criança se forma entre 0 e 7 anos, os pais devem tomar - muito - cuidado para não prejudicar o desenvolvimento do filho com o excesso de cuidados.

Tudo em excesso faz mal- Amor, carinho, proteção e ajuda na resolução de problemas geram segurança emocional para seu filho. Mas, se a dose for muito grande, ele ficará sufocado. Você poderá criar uma criança, um jovem e até um adulto dependente, que não toma iniciativa para nada, já que a mamãezinha faz tudo por ele. Ou uma pessoa revoltada pela falta de espaço para demonstrar sua personalidade, suas ideias e ter sua independência. Lembre-se: Equilíbrio é a palavra-chave!

Imponha limites - Toda criança "testa" os pais, para ver até onde pode ir. Se você não impõe limites, ela se sente dona da situação. E pode, com o tempo, apelar para a chantagem emocional, mentira e/ou agressividade. Não tenha medo de dizer "não"! Brinque, demonstre seu amor e carinho, mas não deixe de lado as regras, as responsabilidades e, principalmente, os limites. Ninguém quer um filho mimado ou malcriado, certo?

Não deixe seu filho virar boneco - Existem duas formas de superproteção materna: simbiótica, quando a mãe e o filho não conseguem se afastar, e parasitária, quando a mãe não desgruda do rebento. O excesso de cuidados pode vir por insegurança ou medo, que fazem a mãe não deixar a criança dormir sozinha, arrumar seu material escolar, ir à casa de um amiguinho... Se isso ficar incontrolável, procure um terapeuta.

Não impeça seu filho de correr alguns riscos - Responsabilidade e iniciativa são importantes no desenvolvimento do seu filho. Você pode dar conselhos, contar suas experiências, mas ele terá que enfrentar obstáculos e correr alguns riscos, sim! E mais: ficar frustrado quando algo não der certo. Se você o colocar numa redoma de vidro, ele não saberá lidar com os problemas e desafios que a vida traz.

 Saiba lidar com os problemas de cada fase -Crianças superprotegidas entre 0 e 6 anos tendem a apresentar timidez e egocentrismo (pensar só nelas mesmas). Dos 7 anos até a adolescência podem surgir a agressividade e a dificuldade em demonstrar sentimentos. E dos 18 anos em diante, muita insegurança e problemas nos relacionamentos com os outros. Aja antes que tudo isso aconteça!

 Não crie razões para ser zelosa demais -  São várias as explicações para quem protege demais o filho: sentimento de culpa por ter rejeitado a gravidez ou o bebê, ter esperado muitos anos pelo nascimento dele, o sofrimento pela morte de um filho, achar que o herdeiro é perseguido pelo azar e pelos outros - e por aí vai. Não se apoie nessas muletas! Seu filho é uma pessoa que está começando a própria história, que deve ter as próprias vivências, e não se anular ou se rebelar por causa de cuidados excessivos e falta de limites. Pense bem nisso.


Atualizado em 20/6/2014 Por Simone Magalhães / Edição: MdeMulher